E é também um agente determinante da conduta das pessoas.
Pedro afirma que o Cristo possui “Palavras de Vida Eterna”.
E nós, que palavras possuímos?
Costumamos ir ao médico por gastrite ou disfonia, reumatismo ou cardite; enfim, vamos ao tratamento quando um órgão nobre adoece.
No entanto o dom da palavra é igualmente nobre.
E, relativo ao dom da palavra, padecemos frequentemente de imperceptíveis patogenias.
Comentamos a vida alheia e gastamos tempo com piadas deprimentes.
Dizemos inutilidades e diminuímos a esperança e a alegria dos outros.
Enfim, comentamos, divulgamos e aumentamos o mal.
A palavra repercute, criando fora de nós o seu clima específico, e, dentro de nós, ela, ao sair da boca, espalha-se energeticamente pelo corpo, através dos comandos do centro laríngeo, e passa a excitar o organismo, para que ele a converta à condição de ato.
Vigiemos as nossas conversas...
Selecionemos cada palavra...
E, um dia, reconheceremos que o mal prevalece no mundo, náo só porque “os bons são tímidos”, mas principalmente porque, se náo fazem mal, nele falam por demais.
Bichuetti, Jorge. Da obra: Centelha Divina.
Ditado pelo Henrique Krüger.
Editora Espírita Paulo e Estevão.
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