“Não julgueis para não serdes julgados.”
“Quem pode auferir o grau de dificuldade que existe dentro de um coração? A consciência espírita induz-nos a reconhecer que pouco conhecemos das lutas de cada um.
Muitas vezes aquele que nos fere traz a alma intumescida de dor, desequilibrando-o. Possivelmente, atravessando as mesmas dificuldades que ele, agiríamos de forma idêntica ou mais desarrozoadamente.
Alguns nos atingem carregando sombras e dramas dolorosos que despertariam em nós compaixão ao invés de mágoa, se conhecêssemos suas amargas realidades.
Diversos agem de maneira desagradável, porque trazem no peito o fel de situações desesperadoras que desconhecemos e portanto, este raciocínio deve nos favorecer um comportamento mais compassivo. Cada alma carrega “vidas” extremamente complexas, em festival de dores e desencantos, fragilidades e equívocos, erros e acertos. Somos também assim.
Quando o Senhor recomendou que evitássemos o julgamento da conduta do próximo, referia-se exatamente a este ato de amor e indulgência do qual somos necessitados por nossa vez, já que todos trazemos uma longa história de quedas e reerguimento, tendo sido auxiliados pela misericórida de muitos que nos estenderam as mãos das mais variadas maneiras.
Ajudar e servir na tarefa do bem solicita-nos aposentar a toga do julgamento e muito mais a pena de condenação.”
Do livro “Ajuda-te” de Frederico Menezes, autor de “Luz para a vida sem fim”
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