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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Iridologia

Iridologia é o estudo da íris através de análises das alterações existentes, representadas por raios, desenhos, pontos, buracos ou mudanças de cores, revelando, assim, estados físicos e emocionais. É uma leitura participativa, sendo imprescindível a presença do interessado. Primeiramente, é feita a anamnese (perguntas à pessoa sobre o que ela sente); as alterações são anotadas para que, depois, sejam discutidas a dois. Como nem tudo é elucidativo - há sinais muito próximos um do outro, como por exemplo, a garganta e a tireóide - o interrogatório se faz necessário.

Pela íris não é revelado, por exemplo, se uma pessoa tem diabetes, mas que há deficiência no pâncreas, podendo ser , por exemplo, hipoglicemia (falta de açúcar no sangue) ou hiperglicemia (excesso de açúcar - diabetes), sendo um o inverso do outro. É possível saber, no entanto, se a doença está em estado agudo ou crônico, qual a emoção envolvida e, muitas vezes, qual o nutriente necessário para suprir a carência existente. Percebe-se, ainda, se a constituição física é boa ou ruim, as tendências, hereditariedade, como está o sistema imunológico, se o corpo tem capacidade de reagir a determinada doença, se o sangue está limpo ou intoxicado, se há contaminações etc.

O que mais chama a atenção ao examinar uma íris é a área que representa o aparelho digestivo, onde vemos claramente as inflamações, queda de cólon, prisão de ventre, gases etc. Fica claro que toda doença nasce nos intestinos e, daí, segue para outras partes do corpo. Este é o órgão “chave” para a cura; não se pode curar nenhuma enfermidade deixando o intestino doente. Para onde vão as fezes que deveriam ser eliminadas? As eliminações são necessárias. Exemplo disso é o recém-nascido, que usa o alimento mais puro do mundo, o leite materno, e se encontra em estado harmônico, sem preocupações nem estresse. Esta criança precisa defecar, e, se isto não acontecer, vai ter cólicas, gases – inícios de outra doença.

Com a continuação da leitura da íris, vamos percebendo como os órgãos estão interligados, sendo que a doença de um pode afetar o outro. Também as emoções afetam estes órgãos, e vice-versa. Recentemente, durante uma palestra, uma pessoa queixou-se, publicamente, de problemas crônicos de prisão de ventre, informando que já havia procurado especialistas, sem solução. Indiquei-lhe alguns procedimentos naturopáticos, entre eles o uso de clister, hoje em moda com o nome de hidrocolon, e uma boa alimentação. Após algum tempo, ela não só livrou-se da doença como melhorou seus relacionamentos, comprovando assim a relação estreita entre o corpo físico e as emoções. Já dizia um médico naturista: “Pessoa enfezada - isto é, triste, testa franzida, que anda de ‘cara feia’ - é pessoa que tem fezes retidas nos intestinos”.

Baseados em experiências assim, em primeira instância, em se tratando de casos corriqueiros e simples, pode-mos fazer orientações coletivas, com grande proveito, porque as perguntas feitas pelo público enriquecem a todos. Cada um deve aprender a cuidar de si e não colocar sua saúde totalmente nas mãos de outros, que não podem SENTIR nem AVALIAR o dia-a-dia de outra pessoa. Na íris podemos ver como está o estado psíquico, o que traz grande revelação, eliminando as máscaras. É como se desnudasse “aquele ser” que fingia para si mesmo. Depois de um encontro, ele vai para casa com outra visão do que é saúde e de quem ele é.

Uma vez a Pastoral da Saúde me chamou para ver a perna ulcerada de uma velhinha. A perna estava em estado crônico, muito feia, tudo fotografado e filmado. Com o tratamento natural, livre de qualquer tipo de remédio alopático, a perna curou-se, mas a velhinha resolveu teimar e usar os alimentos que a intoxicavam e a fizeram adoecer. Voltou tudo outra vez. Olhando aquela íris, perguntei a ela porque não queria se curar. Ela insistiu, dizendo que queria ficar boa daquela perna. Deveria ser mesmo, apenas quanto ao consciente, porque as pessoas que dela tratavam já tinham percebido que ela tinha medo de ficar boa e ninguém mais se preocupar com ela. Ia voltar a ser sozinha ...

Vi um casal se reconciliar depois de uma leitura de íris, quando um passou a compreender mais o sofrimento do outro, nas limitações e anseios. Outras vezes, percebi o quanto uma pessoa tenta se enganar para não se auto-conhecer, porque nem sempre é fácil QUERER as mudanças necessárias; é mais fácil permanecer na mentira, é mais seguro, menos doloroso e, com a verdade, nem sempre se tem bons resultados a curto prazo.

Estas revelações são possíveis porque na íris encontramos os terminais nervosos do corpo, e, a qualquer alteração, aparece um sinal na área correspondente. As cirurgias não ficam constatadas na íris, porque a anestesia bloqueia o sistema nervoso. Acontece, por exemplo, de o iridólogo ver uma vesícula muito inflamada e a pessoa dizer que não tem mais aquele órgão. Também uma gravidez não se pode constatar, por ser algo natural, que portanto não provoca alteração na íris. A sensibilidade do terapeuta, porém, pode fazer enxergar além...

O início da Iridologia

Tem-se conhecimento de que o grande Pai da Medicina, Hipócrates, que viveu por volta de 400 anos a.C, já recomendava que se olhasse sempre na íris para ver se havia sujeira, mas foi no século XIX que o húngaro Ignatz von Peczely desenvolveu o diagnóstico pela íris. Quando criança, ele brincava com uma coruja que teve uma perna quebrada. Percebeu, então, que em determinado local da íris apareceu um sinal, que foi se apagando na medida em que a coruja foi se curando. Depois, tornando-se médico, ele começou a observar nos seus pacientes se acontecia aquela “coincidência”; trabalhou no Hospital do Colégio de Medicina, em cirurgia, onde pôde fazer mais comparações; observou, também, que determinados remédios geravam alterações na coloração da íris; e criou, então, o primeiro mapa iridológico.

Como sempre acontece, as conclusões do médico húngaro geraram polêmica. Ele foi muito criticado, mas felizmente alguns colegas se interessaram pelo tema, estudaram e deram continuidade. Foi assim que, nos Estados Unidos, Bernard Jensen, depois de muitos estudos, aperfeiçoou o mapa. Já o leigo Denny Johnson recebeu condecoração de doutor quando desenvolveu o método Rayid-ray (raio) e id (psique interior, o subconsciente), através do qual identificava personalidades, tendências, relacionamentos de atração e rejeição.

Denny foi reconhecido por Hester Lewis, professor de psiquiatria da Harward Medical School, e pelo cientista Richard A. Wullaert, da Califórnia, entre outros.

Não só a íris nos faz perceber como está a saúde do ser humano, mas também a cor da sua pele, expressões na fisionomia, a postura (maneira de sentar, cruzar as pernas, os braços etc.). Sentir o pulso, pressionar a planta dos pés ou a palma das mãos são outras formas milenares de diagnosticar uma pessoa. Atualmente, estão se redescobrindo formas de diagnóstico pelo crânio, nariz, coluna... A constatação e comprovação pode ser feita através de exames complementares, tais como a ultra-sonografia, tomografias computadorizadas etc.

“O olho é um farol de luz que flui e afeta profundamente a cada uma das células do corpo, inundando-o com um chuveiro de vitalidade invisível. Quantas vezes você já se viu forçado a virar sua cabeça, só para encontrar alguém olhando na sua direção? A causa desta reação é a percepção subconsciente da luz concentrada na sua direção...” (Denny Johnson ).

sábado, 24 de agosto de 2013

Os meridianos energéticos do corpo humano

A partir do conhecimento tradicional oriental sabe-se que o fluxo de energia do organismo segue percursos definidos por canais, de forma semelhante ao sangue pelas veias e artérias. O canal percorre todo o corpo, da cabeça aos pés, indo e voltando. Este canal possui segmentos, os chamados meridianos. Há doze meridianos pares e dois meridianos impares (estes dois meridianos são conhecidos como “artérias”). Cada meridiano está relacionado a certas características orgânicas, psicológicas ou emocionais. Apesar de identificado pelo nome do órgão ou função a que se relaciona mais, não afeta exclusivamente apenas um órgão. Os doze meridianos pares básicos são:

- Pulmões
- Mestre do Coração/Pericárdio/Circulação-Sexo
- Coração
- Intestino Delgado
- Triplo-Aquecedor
- Intestino Grosso
- Baço-Pancreas
- Fígado
- Rins
- Bexiga
- Vesícula Biliar
- Estomago

Os dois meridianos impares são:

- Vaso Consepçao, na parte anterior do corpo
- Vaso Governador, na parte posterior do corpo

A medicina tradicional chinesa é a ciência do equilíbrio e inclui diversas ciências além da própria Acupuntura, como as ervas medicinais, a moxabustão, os exercícios de Tai-Chi-Chuan, as massagens do Do In, a laserterapia, a eletroacupuntura e outras. A eficiência da Acupuntura é comprovada há milênios e torna-se evidente através de seus resultados O primeiro livro que se conhece data de 3000 anos a.C., quando a prática da Acupuntura foi descrita. Os chineses vêem os seres humanos como um microcosmo dentro do macrocosmo universal, sendo o Yang - Yin e os cinco movimentos as duas teorias básicas de sua medicina. Alguns pesquisadores, por volta de 1930, buscaram investigar a existência dos Meridianos descritos pela Acupuntura utilizando recursos como dissecações e pesquisas no campo da anatomia macroscópica, mas como não encontraram nenhuma estrutura orgânica capaz de justificar a teoria dos Meridianos, contestaram a sua existência.

Os Meridianos apresentam um trajeto profundo relacionado com um órgão dentro da cavidade torácica ou abdominal e um trajeto superficial relacionado com os membros, tronco, pescoço e cabeça. Este manual descreve os locais dos pontos de Acupuntura situados ao longo dos doze Meridianos Principais de Energia e nos dois Meridianos Extraordinários Vaso Governador (Du Mai) e Vaso Concepção (Ren Mai). Os Meridianos Principais de Energia são os "locais" por onde transitam o Qi e o sangue, ligando a parte alta do corpo com a baixa e a exterior com a interior. Em número de doze, para cada metade do corpo, são divididos da seguinte forma segundo suas características energéticas (Yang ou Yin) e suas localizações.

A. TRÊS MERIDIANOS PRINCIPAIS YANG, CORRELACIONADOS COM A REGIÃO DORSAL DO MEMBRO SUPERIOR:

A1. Intestino Delgado (Xiaochang);
A2. Triplo Aquecedor (Sanjião);
A3. Intestino Grosso (Dachang);

B. TRÊS MERIDIANOS PRINCIPAIS YIN, CORRELACIONADOS COM A REGIÃO VENTRAL DO MEMBRO SUPERIOR:

B1. Pulmão (Fei);
B2. Circulação Sexo (Xinbao);
B3. Coração (Xin).

C. TRÊS MERIDIANOS PRINCIPAIS YANG, CORRELACIONADOS COM A REGIÃO LATERAL DO MEMBRO INFERIOR:

C1. Bexiga (Pangguang);
C2. Vesícula Biliar (Dan);
C3. Estômago (Wei).

D. TRÊS MERIDIANOS PRINCIPAIS YIN, CORRELACIONADOS COM REGIÃO MEDIAL DO MEMBRO INFERIOR:

D1. Baço-Pâncreas (Pi);
D2. Fígado (Gan);
D3. Rim (Shen).

Os Meridianos Yin do membro superior dirigem-se dos seus órgãos para as extremidades dos dedos, enquanto os Yang, das extremidades para as suas visceras correspondentes. Ocorre o contrário no membro inferior, isto é, os Meridianos Yin se dirigem das extremidades dos dedos para os seus órgãos, enquanto os Yang, das respectivas vísceras para as extremidades. No membro superior a circulação energética caminha pelos Meridianos Yin em direção às extremidades dos dedos (superfície) e retorna pelos Meridianos Yang em direção às vísceras (profundidade) e, destas, para os órgãos correlacionados, retornando à superfície. No membro inferior esta energia segue pelos Meridianos Yin em direção aos órgãos (profundidade) e, em seguida, para as vísceras correlatas, retornando pelos Meridianos Yang em direção às extremidades dos dedos (superfície).

Comunicação — interior « exterior

Os Meridianos Principais Yang do membro superior (ID-TA-IG) se dirigem para a cabeça e também para o membro inferior, onde se unem aos Meridianos Yang respectivos (B-VB-E), os quais, atingindo as extremidades, unem-se a Meridianos Yin (BP-F-R) que sobem para o tronco e, daí, a Meridianos Yin do membro superior (P-CS-C).

Comunicação — alto « baixo

A seqüência da descrição dos Meridianos Principais está baseada na circulação da Energia Yong (nutritiva) durante as 24 horas do dia, a qual circula exclusivamente nesses canais, iniciando-se pelo Meridiano Principal do Pulmão às 3 horas da manhã e terminando no canal do Fígado nesse mesmo horário. A Energia Yong percorre cada Meridiano Principal em um prazo de 2 horas, nutrindo-o, como também ao seu órgão (Zang) ou víscera (Fu) correspondente.

Teoria dos 5 dedos ( 5 elementos )

Cada dedo representa um órgão e uma víscera.

Dedo polegar: Fígado / Vesícula Biliar ( Estômago e Int.Grosso ).
Dedo indicador: Coração / Int.Delgado ( Bexiga e Int.Grosso ).
Dedo médio: Baço Pâncreas / Estômago (Bexiga e Vesícula Biliar).
Dedo anular: Pulmão / Int.Grosso ( Útero e Intestino Delgado ).
Dedo mínimo: Rim /Bexiga ( estômago, Útero e Int.Delgado).

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Alpinista Social

Alpinista Social: É uma expressão usada para denominar pessoas que fazem de tudo para se infiltrar na altas rodas sociais e políticas, desfrutando de privilégios. É uma expressão utilizada, comumente, para classificar indivíduos que investem em relacionamentos com pessoas de maior poder aquisitivo, com o objetivo de chegar às classes sociais mais altas e gozar de privilégios e contatos comerciais. Um exemplo clássico é quem namora apenas pessoas com saldos bancários avantajados, procurando, com isso, obter vantagens, viagens, restaurantes caros e glamour.

Sonham em ser reconhecidos e merecer a atenção da imprensa a qualquer custo. Quem, realmente, merece ser reconhecido, pelo seu trabalho ou pelas obras que pratica, não quer, na maioria dos casos, exposição pública. Já os alpinistas são capazes de tudo para serem notados.

Os alpinistas - os atletas praticantes dessa modalidade esportiva - treinam durante muito tempo para dominar as técnicas do esporte e poder superar os obstáculos na subida de elevadas montanhas. Enquanto isso, os alpinistas sociais não medem esforços na sua escalada de vida. Sem qualquer princípio ético, recorrem a métodos desonestos para alcançar seus objetivos. Eles são facilmente identificados. Dissimulados, bajulam os que têm dinheiro ou status, gastam o que não têm com roupas para frequentar o "high society", fazem de tudo para se aproximar e ser fotografados ao lado de gente famosa. Enfim, são estrategistas, escolhendo aqueles que sirvam de trampolim na perspectiva de uma ascensão social.

Raramente se relacionam com pessoas de poder aquisitivo menor, e quando o fazem, escondem. Normalmente quando falam de alguém não dizem o que as pessoas são como pessoas, suas qualidades psico emocionais, dizem o que elas fazem na profissão, status, carreira, aquisições, onde moram, que carro possuem.

Espertos, conseguem convites (sem serem convidados) para as festas mais badaladas. Depois que se infiltram nas rodas sociais, fazem amizades com quem está em evidência. E na hora dos flashes, é claro, não perdem tempo de serem fotografados na companhia de socialites. É dessa forma que acabam conquistando o disputado espaço nas colunas sociais veiculadas nos jornais ou revistas de grande circulação. O que é uma glória, para eles.

Há quem veja esse comportamento sob outro prisma. Para essa corrente de pensamento, o alpinismo social é, em certas ocasiões, uma estratégia de sobrevivência. O interesse de muitas pessoas em participar de festas e em manter conversas com os poderosos não se limita a uma improdutiva busca de obter prazer, mas sim uma tentativa de se manter apto para o trabalho, se baseando na suposição de que os chefes constantemente olham de forma mais benevolente para aqueles a quem já conhecem socialmente.

Falsos valores e uma vaidade sem limite motivam, na maioria das vezes, esses indivíduos a se tornarem alpinistas sociais. O que é lamentável. O sucesso não pode ser visto como obra do acaso, mas sim como o resultado do esforço dirigido e inteligente. O sucesso é somente para aqueles que têm algo a mais, que fazem diferente do que a maioria faz. São essas pessoas que brilham em suas atividades que deveriam servir de fonte de inspiração.

Fonte: Caderno Gente/ DN

Hospital Albert Einstein adota terapia complementar para ajudar no tratamento contra o câncer

Reiki, ioga e acupuntura. Essas técnicas já estão sendo utilizadas, em conjunto com as tradicionais quimioterapia e radioterapia, no tratamento contra o câncer. As técnicas milenares, que comprovadamente trazem bem-estar a seus praticantes, agora são estudadas para verificar quais benefícios podem oferecer aos pacientes que lutam contra o câncer.
Técnicas já são adotadas em hospitais de referência em oncologia nos EUA e podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

O Hospital Israelita Albert Einstein incluiu práticas como meditação, ioga, acupuntura e reiki no tratamento do câncer. O modelo, chamado de medicina integrativa, é semelhante aos adotados em instituições de referência internacional em oncologia, como o M.D. Anderson e o Memorial Sloan-Kettering Center, nos EUA.

A inclusão dessas técnicas, até bem pouco tempo desacreditadas na área médica, tem sido motivada pela grande demanda de pacientes que procuram por tratamentos complementares quando têm um diagnóstico de câncer. Além disso, atualmente, há vários estudos controlados demonstrando a eficácia e a segurança delas.

No último congresso mundial de câncer, no início do mês, em Chicago (EUA), estudos demonstraram que a acupuntura, por exemplo, pode reduzir as náuseas da quimioterapia e aliviar a xerostomia (boca seca), provocada pela radioterapia na região da cabeça e pescoço.

No Einstein, as práticas são oferecidas a pacientes que acabaram de receber o diagnóstico de câncer, que estão em tratamento ou que já terminaram. O cirurgião Paulo de Tarso Lima, responsável pela área de medicina integrativa, diz que as técnicas são adotadas mediante evidências científicas de que funcionam e de que não prejudicarão a terapia convencional.

Lima estima que 70% dos pacientes não contam aos médicos que adotam práticas complementares (no passado chamadas de alternativas) ao tratamento convencional, seja por não serem questionados a respeito ou por temor de que os médicos desaprovem a técnica.

As técnicas complementares são as mais diversas, mas é preciso cuidado para não confundi-las com as terapias alternativas que, diferentemente das complementares, são entendidas pela medicina como práticas que excluem o tratamento convencional, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

As terapias complementares, como acupuntura, reiki e ioga agem de forma integrada aos demais medicamentos e procedimentos, com os objetivos de:

Reduzir sintomas e efeitos colaterais da quimioterapia e da radioterapia;
Aumentar a sensação de bem-estar;
Melhorar a qualidade de vida;
Diminuir o medo, o estresse, a depressão e a ansiedade;
Promover melhor resposta do organismo ao tratamento.

Muitas das técnicas complementares são úteis para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e suas respostas aos tratamentos clínicos. "O objetivo é que eles ajudem e não atrapalhem a recuperação", diz Lima.
A ioga, por exemplo, ajuda a diminuir a ansiedade, o medo e os pensamentos negativos, explica o psiquiatra Rodrigo Yacubian Fernandes, que aplica os princípios da kundalini yoga entre os pacientes oncológicos. A prática também vem sendo usada como tratamento coadjuvante de distúrbios psiquiátricos e psicológicos.
A empresária Maria do Rosário, 50, luta há três anos contra o câncer. Já retirou parte do intestino, os dois ovários e, agora, faz quimioterapia a cada 15 dias para combater um tumor no pulmão. Por conta dos efeitos colaterais do tratamento, ela também sofre de uma neuropatia que a levou à perda da sensibilidade nas mãos e nos pés.

Para manter o equilíbrio e controlar a ansiedade, ela faz reiki, acupuntura e meditação. O reiki é uma técnica que usa a imposição de mãos para transmissão de energia vital, segundo os adeptos. "Essas práticas me relaxam, especialmente quando tenho que passar horas fazendo exames".

Ela conta que ao descobrir o câncer "ficou de mal com Deus". "Entrei numa depressão incontrolável. Hoje, conto primeiro com Deus, porque tenho muita fé, e depois com todas essas pessoas, tratamentos e práticas que me ajudam a dar uma sobrevida melhor", diz Maria.

Além dos aspectos emocionais, a empresária notou melhoras físicas. "Antes, fazia quimio e era um dia no pronto-socorro e o outro também. Era uma loucura. Há quase um ano que eu não preciso mais ir ao pronto-socorro por conta dos efeitos do tratamento".

Fonte: Facebook de Márcio Gandra (18/04/2013)

Criança Cristal


Medicina reconhece obsessão espiritual

Código Internacional de Doenças (OMS) inclui influência dos Espíritos . Medicina reconhece obsessão espiritual . Dr. Sérgio Felipe de Oliveira com a palavra:

"Ouvir vozes e ver espíritos não é motivo para tomar remédio de faixa preta pelo resto da vida... Até que enfim as mentes materialistas estão se abrindo para a Nova Era; para aqueles que queiram acordar, boa viagem, para os que preferem ainda não mudar de opinião, boa viagem também...Uma nova postura da medicina frente aos desafios da espiritualidade. Vejam que interessante a palestra sobre a glândula pineal do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico psiquiatra que coordena a cadeira de Medicina e Espiritualidade na USP:

A obsessão espiritual como doença da alma, já é reconhecida pela Medicina. Em artigos anteriores, escrevi que a obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito. No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social. Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: Mente, corpo e espírito.

Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: Biológico, psicológico e espiritual.

Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado de transe, que é um item do CID - Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.

O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.

Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença. Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual.

Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios. O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.

Na Faculdade de Medicina DA USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, que coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade. Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.

Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.

Em minha prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).

Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.

Por: Osvaldo Shimod