(Livro "Centelha Divina", capítulo 27 - página 39 e 40)
A mediunidade, produto de um a predisposição biopsíquica, mantém-se como uma função da alma, reequilibrando o organismo e a mente.
É que o médium possui consigo maior dinamismo no centro cerebral, como se o exercício da mediunidade lhe fosse totalmente indispensável para aquietar este centro da sua febriil movimentação.
A mediunidade recondiciona, assim, toda a dinâmica perispirítica, pois capta novas energias e transubstancia, no etéreo fenômeno da sublimação, as energias grosseiras dos centros inferiores.
No transe mediúnico, os dois centros superiores operam em uníssono e realimentam a própria vida, mantendo a vitalidade e o equilíbrio dos diferentes setores da alma, os quais se vêem então supridos em suas carências e aliviados de seus excessos.
O médium necessita da mediunidade, pois sem a sua prática, ele deixa de ter na vida um celeiro energético e um laboratório automático.
Mais do que isto, o centro cerebral do médium vibra acelerado e luminoso, abrindo as comportas da mente na direção da vida transcendente. Mas, se o uso disciplinado não se erguer, dando evasão a este “instinto de vida maior”, o próprio centro cerebral provocará os delírios e as alucinações que passam entáo a lhe compensarem o ritmo, doentiamente.
E o médium ocioso, por mais que se delicie no sexo e na gula, na paixão e na profissão, permanecerá vítima de angústias inexplicáveis e de um cotidiano entediado. Enquanto isso, podem afastar-se do médium os espíritos comunicantes. Não existe cirurgia que lhe altere a morfologia e fisiologia do centro de força da mediunidade, que se inquietará, na ausência das atividadesda alma capazes de lhe garantir harmonia e paz.
Médiuns: que as nossas frramentas se conservem atuantes, e aí nossa mente desfrutará de maior sanidade, plenitude e alegria.
Livro: Centelha Divina (1996)
Autor: Henrique Krüger (psicografia de Jorge Bichuetti)
Editora: Paulo e Estevão
ISBN: 85-86351-01-6
82 páginas
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