"As normas de culto ditadas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas servem como balizadores àqueles que estão em dúvida sobre se os terreiros que freqüentam são amparados ou não pela Divina Luz."
PERGUNTA: - Em vossas recentes mensagens e em vossos livros, verificamos a preponderância da umbanda como tema central Isso é um compromisso elucidativo vosso, anterior ao atual médium, ou influência dele, notadamente umbandista?
RAMATÍS: - Anteriormente, abordávamos a umbanda como "espiritualismo de terreiro".[1] No atual momento da coletividade terrícola, impõem-nos os compromissos assumidos com nossos Maiorais de que devemos elucidar a umbanda em sua significação cósmica superior, distinguindo-a das práticas mágicas populares que vicejam em vossa pátria, como contribuição ativa para a formação da consciência coletiva umbandista quando se aproxima seu centenário.
[1] Na obra A Missão do Espiritismo, de Hercílio Maes, publicada pela EDITORA DO
CONHECIMENTO. Mais especificamente no capítulo "Espiritismo e umbanda".
Desde os primórdios do planeta, quando se materializou o conhecimento uno trazido de outras latitudes siderais, acompanhamos a evolução dos homens. Agora é chegado o tempo de a Alta Confraria Cósmica que rege a umbanda elucidar sua elevada significação aos homens, extrapolando a condição de sistema doutrinário mediúnico. Nesse sentido, falta-nos trazer conhecimentos esotéricos da Luz Divina em prol desse projeto maior, esquematizado no Espaço, que traça os desígnios do movimento umbandista em solo terreno.
Quanto ao fato de o sensitivo que ora nos recepciona ser notadamente umbandista, isso se faz necessário. Ele há de nos sentir nos refolhos de seu ser, manter-se equilibrado, vivenciar e praticar a caridade nos terreiros, tendo no Astral a cobertura das falanges de umbanda, para que consiga recepcionar nossos pensamentos e traduzir o que temos a transmitir. Nada adianta ao oleiro ter o melhor terreno que fornece a mais valiosa argila se não sabe moldar o barro em peça útil de louça. Isso só se consegue com treino árduo no comando da olaria.
É inevitável a influência do instrumento mediúnico consciente, o que diminui nosso esforço, além da preparação que todo médium recebe antes de reencarnar e nas vidas anteriores.
Obviamente as excrescências anímicas que vêm à tona devem levar o atual instrumento a um exercício continuado de vigilância e humildade, a compartilhar e dividir tudo isso com o grupo que o apoia, sob pena de rapidamente se instalarem a vaidade e o impedimento vibratório por recepcionar nossas ideias.
(Origem: A Missão da Umbanda - Ramatís/ Norberto Peixoto- Editora do Conhecimento)
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