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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Emprego e Trabalho

No atual estágio de desenvolvimento da humanidade, as incertezas são muitas, as desilusões outras tantas.
O homem não se encontra consigo mesmo. Sequer escolhe a profissão que gostaria, pois o que conta não é ser um bom profissional, realizado com o seu trabalho e sim o marketing das melhores profissões. Escolhe a que vai dar-lhe maiores frutos, não de realizações pessoais, mas financeiros, de "status" e outros tantos qualificativos supérfluos para o seu crescimento espiritual.

Muitas vezes, ele precisa de um emprego e não do trabalho pelo qual ele realizará algo que lhe dê o sustento e, principalmente, a realização como ser encarnado a quem o Criador deu uma oportunidade de evoluir.

Em todo o planeta são milhares de seres perdidos, desiludidos que não conseguem esta realização interior, tão importante. Cada ser é único e, como tal, tem o direito de realizar-se naquilo que o seu coração manda, e não no que a sociedade lhe impõe. Porém, a materialidade da Terra fala mais alto e ele procura emprego e não trabalho. Procura poder, dinheiro e não satisfação para o seu eu.

Assim podemos, também, extrapolar do plano físico para o espiritual, que é muito mais importante para o homem, do que tudo que ele imagina de bom para si mesmo. Estou falando dos médiuns em particular que, na maioria das vezes, chegam a uma casa espírita, cheios de problemas que não conseguem entender. Mas, quando são chamados ao trabalho, muitas vezes, não conseguem enxergá-lo como algo que os fará crescer espiritualmente e assim, não o realizam de forma satisfatória. Novamente, é a sociedade impondo suas condições e restrições... E, pouco a pouco, o entusiasmo inicial muito freqüente entre os médiuns, vai-se enfraquecendo. E aquele trabalhador vai perdendo a grande chance que a vontade do Criador colocou na sua vida.

Para não dizer que isto acontece só em casas espíritas, peço que pesquisem sobre a vida passada de cada ser que tornou-se freqüentador de uma casa deste tipo. Pergunte o que faziam em suas religiões, antes de passarem para o espiritismo. Geralmente irão responder que freqüentavam a igreja ou um templo qualquer. Mas, na maioria dos casos, com certeza, nunca trabalharam efetivamente em nome de Deus, ajudando o seu próximo, praticando a verdadeira caridade, procurando crescer espiritualmente.

Assim é o homem criado para o bem, mas que devido a materialidade do planeta, ainda não consegue descartar seus maiores inimigos: o orgulho, o egoísmo, a prepotência, a intolerância. E acaba entregando-se aos desejos de uma sociedade globalizada, que leva a consumir marcas e não produtos de qualidade, que proporcionem o crescimento e a saúde de cada habitante do globo.

Fontes:
Site: www.cybermind.com.br
Romeu Leonilo Wagner, Belém, Pará.

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